Prefeitura rompe contrato com serviço de limpeza urbana e empresa demite 150 garis em Várzea Grande (MT)
Trabalhadores protestam contra o pagamento de verbas decisórios em sessão da Câmara de Várzea Grande nesta terça- feira (23) TV Câmara/ Reprodução Cerca...

Trabalhadores protestam contra o pagamento de verbas decisórios em sessão da Câmara de Várzea Grande nesta terça- feira (23) TV Câmara/ Reprodução Cerca de 150 garis da empresa Eletroconstro Prestação e Terceirização de Serviço foram demitidos, nesta terça-feira (22), em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, após a prefeitura romper o contrato com a terceirizada, que era responsável pela limpeza da cidade. O contrato tinha validade até novembro, mas foi rescindido no dia 28 de agosto, e entrou em vigor em 19 de setembro. A prefeitura afirmou que recebeu diversas denúncias sobre as condições do trabalho prestado e que já havia notificado a empresa duas vezes sobre a qualidade do serviço. "A medida foi tomada após reiteradas notificações à empresa por falhas na execução de serviços como roçagem, poda de árvores, pintura de mobiliário e limpeza das vias", disse, em nota. O g1 entrou em contato com a Eletroconstro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Nesta terça-feira (23), os trabalhadores demitidos protestaram durante uma sessão na Câmara de Vereadores. Eles alegaram que foram demitidos sem receber os salários atrasados e verbas rescisórias da empresa. Ao g1, a prefeitura explicou que todos os pagamentos referentes ao exercício de 2025 estão quitados e que os valores cobrados são referentes a uma dívida da gestão anterior. A prefeitura disse que não há previsão para quitação desses valores com a Eletroconstro devido à dificuldade de caixa atual. O município informou ainda que a atual terceirizada deve prestar os serviços pelos próximos 15 dias e, depois, será contratada uma nova empresa, de forma emergencial, para limpeza da cidade. Secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana fala sobre demissão de garis em VG O secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana de Várzea Grande, Lucas Ribeiro Ductievicz, disse que possui o compromisso de negociar a reintegração de cerca de 70% dos trabalhadores demitidos com a nova empresa que assumirá o serviço. "Uma empresa que em 2025 não tem um equipamento adequado para fazer poda e não tem EPIs, isso gera risco aos trabalhadores. Uma empresa que não tem tecnologia para operar é uma empresa ineficiente. Nós precisamos modernizar o serviço, precisamos melhorar a qualidade de serviço", reforçou.